As cristalizações de imagens e posturas que associamos ao africano ou ao índio não diz respeito a uma ressignificação que partiu do europeu e atingiu apenas ele mesmo. Isso também ocorreu com as comunidades africanas e indígenas, que tiveram sua percepção da realidade do meio em que viviam ressignificadas. A própria noção do ser foi repensada. Tais percepções foram e ainda são pesquisadas por muitos autores. No que diz respeito a cultura africana e afro-brasileira, a ideia de escravo sempre associado ao africano é dito por Marina de Mello e Souza como uma construção social e tal pensamento mecânico e associativo deste estereótipo remonta às condições sociais desses sujeitos ao chegar ao Brasil em que “uma das estruturas de controle social sobre a população escrava, mesmo quando esta circulava livremente pelas ruas e caminhos, era a que associava a escravidão à cor da pele” (SOUZA, 2007, p. 94). Mediante o contato, em muitos casos violento e invasivo, do homem branco ao chegar em Á...
Esse blog pretende falar dessa coisa toda que chamamos de existência, não apenas pelo viés filosófico. Seja Política, Arte, Literatura, História ou tudo junto, que falemos de humanos, das ciências que estudam nossas relações, ânsias, guerras, expressões e nossos suspiros. Temos muitas cores, muitas faces, muita coisa para falar. Pelo nosso tamanho, por tudo que fazemos, somos humanos. Bem Vindo ao Humanito.